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thegreysideofme...

Blog interactivo dedicado a histórias do fantástico, terror ou simplesmente cinzentas


(quarta-feira, outubro 05, 2005)
+17:16

# Carpe Diem




Ofusca-se mormúrios,
não há razão para silêncios,
mas isso não interessa agora...
Mantêm-se segredos, falsos,
não há motivo para tê-los,
mas eles continuam a existir.
Perde-se o rosto
vendo-se ao espelho,
as rugas apanham-nos,
mesmo querendo fugir.
O peso encarna-se em lamentos,
desabafo rouco
cansado demais para prosseguir.
Num momento a vida
pergunta-nos
se aquilo que temos é aquilo que somos.
Noutro momento contenta
ao sonharmos o que somos
como aquilo que queremos.
Nesse equilibrio bambo,
roça a idade,
palavra obscura.
Na presença diferente
de um outro dia
com sabor a cura.


e a história termina assim; |
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(domingo, agosto 28, 2005)
+20:06

# Cultura Zombie



Marca acima,
restam dúvidas.

Termo abaixo
do normal,
preferem certezas.

Ferro fogo,
brutas palavras.

Terra em engodo,
ficam-se entrelaçadas.

Aparece mais um sozinho,
negro zombie
come o caminho.
Agarra a cara que o alimenta,
cospe o prato,
no sangue que se deleita.
Parte o vidro,
e invade a alma.
No corpo que vibra
por outra calma.

Guerra final,
sem preços no jornal.

Tigre velho
que come-se por ter fome.

Velha triste,
que perdeu o bingo.

Gorro branco,
que tapa o enterro.


e a história termina assim; |
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(quinta-feira, agosto 25, 2005)
+00:02

# Here i am...



"I dreamt that i was falling

But you spoke like one who can fill me of confidence,

Come to me... say to me... i will be like you

Here i am to hold you inside me...

But you turned your backs on me, and i cried...

I couldn't cry no logger, i became empty

Come to me... say to me... i will change you

Here i am to burn you inside myself...

Here i stand,

i aint no logger the sweetest man,

inside i burn you, i slowly leave you...

Here i am...

Here i am..."



poema escrito durante a escuta da canção "Song to the Siren"; fica aqui o mérito e a inspiração...


e a história termina assim; |
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(quarta-feira, agosto 24, 2005)
+14:06

# Não há Lua como a nossa


Não há madrugada insegura
ou geada realizada,
quando se mete no caminho
póstuo
da nossa antiga morada.
De portas agora fechadas,
em teias se lamenta,
de um corpo deixado
para outras imensas
pertenças.
Sobre o rio me encontraram,
olhando o vazio deixado...
Em tua cama me deitaram
não percebendo
o verdadeiro culpado.
No teu carinho senti raiva
perdendo-me no teu suspiro
e nesta casa fiquei
na noite de lua
te reencontrei...

Não há hipóteses de fuga
desta vez não serei presa,
e aguardo-te ao teu lado
quando a morte
tiver a certeza.
Não há destino que fuja
o que reservei para ti,
se na vida me partiste
na morte
terei mais do que perdi.

Agora dorme, por enquanto
eu afago-te os cobertores.
Não há lua como a nossa
para reunir
dois antigos amores.


e a história termina assim; |
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